3 minutos do seu tempo para melhorar o nosso país!

•30/03/2011 • Deixe um comentário

“Para acabar com as agressões e violências de Bolsonaro, a participação da sociedade é indispensável”

 

Eu já mandei  e você? Pode copiar e colar, 3 minutos do seu tempo para melhorar o nosso país!

 

… Entupam essas caixas postais e repassem, a coisa tem que ser viral.

 

Comissão de ética e decoro parlamentar: cedpa@camara.gov.br

Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República: direitoshumanos@sedh.gov.br

MPF – Procuradoria Federal dos Direitos do cidadão: pfdc@pgr.mpf.gov.br

MPF – Câmara Constitucional: 1camara@pgr.mpf.gov.br

MPF – Câmara Criminal: 2accr@pgr.mpf.gov.br

 

 

“A quem interessar possa,

 

 

Como de conhecimento público, o senhor deputado Jair Bolsonaro deu declarações inquestionavelmente polêmicas, se não infelizes, em sua entrevista no último programa CQC, da rede Bandeirantes de televisão, transmitido ao vivo no dia vinte e oito de março pp. Não bastassem os lamentáveis lapsos do parlamentar em tal entrevista, o mesmo reafirmou sua posição anti-democrática e criminosa em nova entrevista dada ao Portal Terra na manhã do dia vinte e nove de março de dois mil e onze.

 

Antes de prosseguir, como cidadão plenamente cumpridor dos meus deveres, sinto-me não só no direito, mas no dever, de relembrar a Vs.Sas. o conteúdo do juramento feito por todos os parlamentares da casa a qual pertence o supra citado parlamentar: “prometo manter, defender e cumprir a Constituição, observar as leis, promover o bem geral do povo brasileiro e sustentar a união, a integridade e a independência do Brasil”.

 

Não é apenas chocante, também é revoltante e nauseabundo, que alguém que ocupe um cargo eletivo, id est um representante da democracia, que jurou defendê-la – já que a Constituição brasileira, segundo consta, define o Brasil como nação democrática – dê declarações como as dada ao vivo e, posteriormente, ao Portal Terra, defendendo e apoiando um governo de autoridade. Caso não tenha ficado claro, ao governo de autoridade se dá o nome de autocracia, que se explica pelo justo contrário da democracia. Como se não bastasse, o deputado ainda desrespeita frontalmente não só as leis de uma nação soberana – volto a repetir, a qual deveria representar e defender – como a própria dignidade humana e a memória de milhões de pessoas, não só brasileiras, vítimas de abusos e atrocidades cometidas pelos mais diversos governos de autoridade ao longo da história, ao afirmar que, se tivesse disposição, aprenderia, de livre vontade, as técnicas de tortura cubanas e chinesas, ao justificar os crimes políticos cometidos durante o Regime Militar no Brasil e ao ofender o próprio povo brasileiro declarando que o Regime Militar foi uma vontade deste. Pergunto-me, pois, como alguém pode pretender representar o povo quando afirma que auxiliaria, de bom grado e prazerosamente, se tivesse chance, que a vontade deste fosse novamente colocada sob a mordaça de um regime de autoridade. Para dizer o mínimo, tal declaração é uma afronta à Constituição. É, por acaso, o juramento feito na Câmara, uma mera formalidade destituída de valor real?

 

Na mesma entrevista dada esta manhã, o parlamentar voltou atrás em suas declarações racistas, dizendo que “não entendeu muito bem” a pergunta que lhe fora feita. Ofende-me, mais uma vez, a forma como o parlamentar subestima o povo brasileiro, lançando mão de um claro, óbvio e pueril subterfúgio para escapar de uma processo por sua declaração acintosamente racista e confortavelmente se livrar da responsabilidade por sua rompância através de uma insípida reparação por danos morais. As declarações do parlamentar foram bastante claras: seus filhos foram bem educados e não correm o risco de se envolver afetivamente com negros. É difícil acreditar que no século XXI ainda ouçamos que educar bem os filhos é ensiná-los a evitar ou não pessoas pela quantidade de melanina em suas peles.

 

Ainda falando em educação, o deputado afirmou, também, que a ilibada educação que forneceu aos filhos não permitiria que algum deles se tornasse homossexual e, na entrevista de hoje, colocou-se o deputado contra as políticas anti-homofóbicas do governo usando de cinismo e termos chulos como quando perguntou retoricamente ao repórter se, então, um filho dele – ou do repórter – teria que “queimar a rosquinha” para receber apoio do Estado. Somos livres – não graças ao deputado – e temos direito à plena liberdade de expressão. Não se pode negar ao parlamentar em questão o direito de não concordar com as políticas sociais adotadas, mas há que se cobrar o mínimo de respeito à dignidade humana (mais uma vez, isto também se encontra na Constituição desta nação), como há-de se cobrar explicações sobre as afirmações de que ele “desceria a porrada” em um filho homossexual. Desde quando incitar a violência neste país é permitido?

 

Eu poderia me alongar ainda muito mais, mostrando todos os dispositivos constitucionais e infraconstitucionais deste país sumamente ignorados pelo senhor deputado Bolsonaro; mas, acreditando ser desnecessário por confiar na competência de Vs.Sas. na execução de suas funções, cobro, como cidadão, todas as medidas cabíveis para que sejam defendidos, mantidos e salvaguardados os nossos direitos, para que se evite futuros vilipêndios à Carta Magna brasileira e para que o bem geral do povo desta nação seja, de fato, e não apenas de direito, promovido.”

redigido por André Lucchesi

Nosso Lar

•07/09/2010 • 11 Comentários

Cinema é arte e como arte temos o direito de gostar ou não, é como apreciar a tela de um pintor as vezes o que é belo aos meus olhos pode não ser ao olhar dos outros. Para mim isso é uma das coisas mais lindas da arte, são as diferentes visões de mundo colidindo em uma coisa só.
Eu fui assisti Nosso Lar já conhecendo a história, fiz questão de não ler criticas para não atrapalhar meu julgamento real do filme, depois de assistir eu resolvi ler e fiquei chateada com comentários do tipo “onde foram parar os 20 milhões”, eu como profissional de cinema posso falar exatamente onde foi parar mas acho de uma irresponsabilidade tremenda os então “formadores de opinião” espalharem por ai esse tipo de acusação denegrindo a imagem alheia quando sabem que 20 milhões para um filme quase todo de efeitos especiais não é lá muito dinheiro já que esses efeitos são o que existem de mais caro em uma produção.Já a algum tempo eu venho reparando em uma certa resistência da critica com filmes que falam de espiritualidade e/ou religião em geral, nós temos uma cultura cinematográfica bem realista onde sempre se mostra presente as mazelas sociais do país ou no máximo filmes de comédia para fins de entretenimento, eu acho válido e também gosto muito desses filmes mas o fato do cinema brasileiro estar saindo dessa zona de conforto não quer dizer que o diferente será ruim. O desconhecido pode ser tão interessante e bonito quanto aquilo que já nos é próprio. Enfim, eu poderia fazer uma critica ao filme, analisar sua parte técnica etc , afinal estudei pra isso mas creio que já tem gente demais dando o famoso pitaco então resolvi contar uma história.

Quando eu tinha 9 anos já era capaz de passar 12 horas seguidas assistindo filmes, ia tanto na locadora que o dono que conhecia meu gosto  deixava tudo separado pra mim. Apesar de ser só uma criança eu trocava tudo por algumas horas de cinema. Conforme eu fui crescendo isso foi aumentando, reunia meus amigos em casa pra sessões de vídeos e as vezes matava aula só pra ir assistir alguma coisa (não façam isso crianças). Nas horas que eu tinha problema eu corria pra frente da tv e colocava um filme e naquelas 2 horas de exibição era como se o mundo não existisse, eu podia ser tudo, ter tudo, sentir tudo através da história que aquela imagem me contava.
Eu cresci e chegou a hora de escolher minha profissão e eu não tive dúvidas, queria fazer algo para que os outros se sentissem como eu e só podia ser o cinema. Infelizmente depois que comecei a estudar tudo perdeu um pouco a graça, não ficava mais emocionada como antes, não conseguia assistir nada sem um olhar mais técnico e nesses últimos 2 anos venho me perguntando se realmente fiz a escolha certa, afinal escolhi um meio dificílimo onde se passa mais tempo desempregado do que trabalhando e ainda perdi aquilo que me aquecia o coração nas horas de incerteza. Todos os filmes também eram sempre violentos demais com mensagens de menos, o cinema já não é o mesmo de quando eu era criança ou talvez eu tenha crescido demais pra conservar aqueles sentimentos.
Porém esse fim de semana tive uma surpresa, fui assistir um filme com a minha mãe esperando o pior como sempre e depois de 10 minutos de exibição  percebi que meu olho enchia de lágrimas, ai eu pensei: “para de graça Lígia, não teve nada de mais é puro efeito especial e boa atuação”, mas depois de 30 minutos desisti , esqueci que eu era produtora e voltei a ter 9 anos de idade,eu ri, chorei, aprendi várias coisas, questionei outras, entendi tudo só pra depois desentender de novo e aprender outra vez e de repente eu me lembrei o motivo das minhas escolhas, aqueles sentimentos que me acompanharam toda a vida, senti uma ponta de inveja por aqueles que puderam fazer parte direta daquilo e agradeci silenciosamente pelo que sem querer tinham feito por mim.

beijos

Lígia Lucchesi

Favoreça – me com seu silêncio!

•24/03/2010 • Deixe um comentário

Essa semana tenho ouvido muitas pessoas comentarem sobre filmes. Acho ótimo que esse tipo de assunto seja debatido, as histórias analisadas, julgadas, e falar de algo além de reality shows e fofocas de tv. Porém, devo admitir que existem  indivíduos  por ai que deveriam se ater ao exercício do silêncio invés de tentarem criticar alguma coisa.
Ouvi três frases essa semana que me deixaram um tanto quanto inquieta, foram elas : “Ilha do Medo é uma bosta, sai xingando”, “Laranja Mecânica é um lixo”, “Avatar é uma merda, odiei” (eu tb não gosto do estilo mas pera lá).

Palavras de baixo calão a parte eis minha opinião:

Não gostar de um filme como “Shutter Island” é um direito que quem vai assistir tem. A história pode não te agradar, o visual pode não ser o seu preferido, enfim aquele pode não ser seu estilo de filme, mas sair por aí chamando o trabalho dele de “bosta” é uma coisa completamente diferente.
Aliás eu diria que é realmente ignorante vc criticar um cineasta considerado por críticos e estudiosos do cinema como “o maior diretor americano vivo”, tendo vários dos seus filmes ocupando lugar de destaque nas listas dos melhores filmes do “American Film Institute” e na lista dos 250 melhores da Internet Movie Database, simplesmente chamando o filme dele de “bosta”. Um diretor desse nível é incapaz de fazer algo inteiramente ruim, mesmo que não seja bom tem sempre algum toque especial e diferente.

Sou obrigada a admitir desde já que qualquer opinião que eu tenha sobre o “Laranja Mecânica” parecerá suspeita, quem me conhece sabe e pra quem não me conhece eu inclusive tenho a capa de “Laranja Mecânica” e o nome Kubrick tatuados na minha perna. Não vem ao caso agora os motivos da minha paixão pelo filme ou pelo Kubrick, só quero lembrar pra quem assistir ” A Clockwork Orange” nos dias de hoje que o filme é de 1971. No começo dos anos 70 fazer um filme desse foi uma prova de coragem extrema do diretor,um filme praticamente livre de erros que foi banido na maioria dos países devido sua “ousadia”. Mas para que contextualizar se vc pode simplesmente falar “é lixo”.

Quanto ao “Avatar” eu não gosto, nunca gostei e nem nunca vou gostar, surpresos? Pois é, esse estilo de filme realmente não faz meu tipo, eu me canso fácil, me falta paciência com a história e me incomoda o visual “foi tudo computador”, mas não dá pra simplesmente resumir uma obra como “Avatar” usando a palavra merda ou odiei.
Mas dou minha mão a palmatória pelo incrível trabalho de desing, de maquiagem, por ser algo inovador, pelo James Cameron ficar 12 anos empenhado nesse projeto , criar câmeras e performances a partir do nada, etc etc.

E defendendo a classe, gostaria que esse tipo de pessoa trabalhasse um dia só em uma diária de filmagem 12h para assim quem sabe aprender a respeitar um pouco mais o trabalho do outro.

Enfim, o que eu estou tentando dizer é que o fato de vc não gostar de algo não tira dele todo os méritos que tem.
MAS COMO DIRIA MINHA MÃE, ANTES OUVIR ISSO QUE SER SURDA!

até

Lígia Lucchesi

Shutter Island

•23/03/2010 • 1 Comentário

Se alguém espera ler criticas negativas e contundentes a cerca do filme Ilha do Medo meu conselho é de que se retire imediatamente desta página, já diria os terapeutas de plantão “frustração pode causar mal a saúde” e não é a intenção dessa interlocutora que vós fala causar qualquer dano a algum de vocês. Se bem que não gostar de Ilha do Medo já demonstra algum tipo de dano por si próprio.

Antes de mais nada Ilha do Medo é baseado no livro Paciente 67 de Dennis Lehane.

O filme começa com os agentes federais Teddy Daniels (Leonardo di Caprio) e seu novo parceiro Chuck (Mark Rufallo) chegando de balsa a uma ilha onde fica instalado o Hospital Psiquiátrico Ashecliffe, com o intuito de investigar a suposta fuga de uma de suas pacientes Rachel Solano acusada de ter matado os próprios filhos.
Ao desenrolar da história, descobrimos que Teddy não está na Ilha apenas para resolver o caso de Rachel Solando (Emily Mortimer), ele busca Andrew Laeddis, responsável pelo incêndio que matou sua mulher Dolores(Michelle Williams). Teddy explica que Laeddis desapareceu após chegar a Ashecliffe, o que o leva a suspeitar das atividades realizadas no hospital psiquiátrico. Teddy tem tonturas, dores de cabeça e várias ilusões envolvendo sua esposa.

Logo nas primeiras cenas Scorsese dá o tom que seguirá o resto da história, um carro que aparece lentamente através de uma nevoa (referência clara a Taxi Driver) na balsa que leva para a ilha. Nesse ponto já se sente o clima de suspense psicológico fortemente marcado pela trilha sonora, que em muito me fez lembrar o estilo do Kubrick. Aliás toda a parte sonora do filme merecia um capitulo a parte, com uma edição de som perfeitamente executada.
A fotografia e a direção de arte recriam desde a primeira cena a atmosfera da época (1954) e sentimos aquele gosto de film noir.
Voltando ao inicio do filme, os agentes quando chegam a Ilha são recebidos por guardas fortemente armados e visivelmente tensos, repare que nesse momento Martin Scorsese dá a primeira dica sobre a real história do filme, mas é demasiadamente cedo para qualquer um perceber.

Existem muitas referências históricas em Shutter Island, o constante pavor dos pacientes pelo “mundo lá fora , com suas bombas de hidrogênio”,guerra, “vozes e imagens dentro de uma caixa” (televisão), as constantes lembranças de Teddy com a guerra… tudo se encaixa pra trazer ao espectador o sentimento de insegurança e pavor do pós guerra.
O filme em si pode conter elementos comuns a esse gênero de cinema,mas é a forma como Martim Scorsese conduz ao inesperado que deixa Ilha do Medo bem acima da média.
E pra quem não acredita nessa humilde pessoa que vós fala colocarei aqui uma parte de outra critica de um site especializado : “Ainda que pese um teor mais comercial em Ilha do Medo, engana-se quem pensa que Scorsese cai numa simples gratuidade de gênero.  Pelo contrário: a trama serve de pano de fundo para uma reflexão muito mais profunda e abrangente do que inicialmente pode se supor.”

As supostas “visões” que o  detetive Teddy desenvolve ao longo do filme são o verdadeiro ponto de partida da trama e que ao final nos deixam com cara de tacho mostrando que Scorsese pontuou o tempo todo o que estava por vir e nós simplesmente não conseguimos descobrir.

Leonardo Di Caprio fez uma de suas melhores atuações ao meu ver, sim ele é um ótimo ator que infelizmente ficou marcado pelo famigerado Titanic. Ben Kingsley faz o psiquiatra chefe do hospital e em um uma interpretação marcante nós leva o tempo inteiro a questionar “será ele bom ou mau”. Interpretações secundárias também ganham mais vida nesse filme como as dos dois chefes de policia local (John Carroll Lynch e  Teddy Levine) que também ajudam a dar um certo clima aterrorizante ao filme.

Para finalizar me atrevo a dizer que Shutter Island já pode ser considerado sem dúvida um dos melhores filmes de 2010.

dica: assista o filme pela segunda vez e procure referência a outros filmes clássico, vc achará toneladas dela.
repare nos mínimos detalhes: a dificuldade de chuck em manejar o coldre da arma, a tensão dos policiais, o aparente descaso da instituição em achar a paciente sumida etc etc , e tente liga-los na sua mente antes q o filme acabe.

p.s: quando já estiver passo um tempo e todo mundo tiver assistido coloco minhas tantas outras considerações aqui, essas que não poderia falar sem revelar completamente o filme.

beijos e até mais

Lígia Lucchesi

The Book of Eli

•22/03/2010 • 1 Comentário

Ontem eu resolvi me aventurar e assistir um filme futurista, que se passa no mundo pós apocalise.Eli (Denzel Washington) é um homem solitário que tem de proteger um livro sagrado que pode conter a resposta para salvação da humanidade, mas como todo herói tem seu algoz nessa história não é diferente e para poder obter o livro, um tirano prefeito de uma pequena cidade (Gary Oldman) fará de tudo, mesmo que para isso tenha de matar Eli.

O filme em si não é nenhuma obra prima digna de premiações, mas é razoável e como entretenimento valeria a pena assistir.
A fotografia não é bonita, é suja, com tons acinzentados mas que fazem jus ao propósito de mostrar um mundo pós apocalíptico, os movimentos de câmera e os enquadramentos são comuns porém muito bem realizados, como disse é um típico entretenimento Hollywoodiano, não vá esperando inovações.

Bom, acho que quando vemos o Denzel Washington em algum filme já podemos imaginar que o personagem dele vai sair por ai enfrentando os perigos do mundo em grandes cenas de ação no melhor estilo anti-heroi americano, e o Livro de Eli com certeza não viola essa regra. Porém Denzel desempenha esse tipo de papel com uma maestria que só poderia vir dele , mas ainda me pergunto até quando ele poderá fazer esse tipo de papel, pq ver um cara de 50 anos vestido de mendigo de grife me causa no um pouco de estranhamento.

Por duas vezes durante a exibição me lembrei de Kill Bill com aquelas cenas exageradas de matança coletiva, mas talvez fosse melhor falar que lembrei de Steven Seagal já q a proposta do Kill Bill era ser assim e nesse filme ficou só com cara de exagero mesmo.
Adorei o uso da trilha sonora pra dar um toque de humor em certas cenas, quando eu vi uma velinha ouvindo You Can Ring My Bell eu sorri.

Gary Oldmam está adequado no papel de vilão, mas achei um tanto caricato. Quanto a Mila Kunis eu tenho uma certa simpatia por ela desde os tempo de That´s 70´s show, mas nesse papel ela está simplesmente boa , nada mais. Como disse gosto dela, só espero que ela não caia sempre no mesmo personagem de filmes de ação (antes desse ela fez a adaptação cinematográfica do game Max Pyne).

O roteiro só é bom no fim,misturando o já esperado com a surpresa total, e o que eu mais gostei foi de chegar no final do filme e pensar “nossa eu jamais ia desconfiar disso, será que se eu assistir de novo eu percebo as dicas?”. De resto ele é vazio, exagerado e um pouquinho desinteressante, contanto uma história que vem sendo contada ao longo dos anos de formar diferentes, ou seja, o poder da bíblia tanto para o bem quando para o mal.
Não entrarei no mérito religioso do filme pq acho desnecessário e não vejo nada de absurdamente polêmico já q fé é discutida em todos os movimentos artísticos.

Estão ai minhas considerações , sem esquecer de mencionar que eu gostei bastante da direção de arte de Christopher Burian-Mohr.

Enfim, filme para aqueles dias que a gente só quer ficar em casa fazendo nada e sem ter que pensar muito.

🙂

Lígia Lucchesi